Quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total, que tem por objetivo não ter variações até a conclusão do empreendimento. Como o preço global da obra está combinado no contrato esse valor não pode variar nem para menos, nem para mais. Dessa forma é importante que o projeto esteja bem definido e que o contrato firmado entre as partes especifique bem o objeto e rico em detalhes, pois caso haja desentendimentos é possível solucionar facilmente os respectivos prejuízos às partes.

As variações financeiras do mercado ficam a cargo do empreiteiro, inclusive nos raros casos em que haja deflação no preço da mão de obra ou dos materiais. Nestes casos, o lucro por eventual deflação fica com o empreiteiro.

O modo de pagamento por parte do empreendedor também deve estar fixado no contrato. Este pode ser feito por etapas e de acordo, inclusive, com o fim de determinadas partes da construção, por período (por mês, semestre, etc), independentemente das etapas.

Vantagens:

Simplicidade nas medições pois são feitas por etapas concluídas

Valor fixo de contrato (salvo modificações)

Desvantagens:

Como o construtor assume os riscos associados aos quantitativos de serviços, o valor global da proposta tende a ser superior, se comparado com o regime de preços unitários;

Necessidade de um escopo claro para ambas as partes e projetos bem delimitados para não ter dúvidas, variações e aditivos.

A principal desvantagem dessa modalidade é tributária, como no Brasil temos a cobrança de vários impostos diretos (como PIS, COFINS e ISS), quando a construtora emite a nota fiscal ela incluirá esses impostos sobre o seu preço, inclusive sobre insumos, produtos e serviços de subcontratados. Dessa forma ocorre a cobrança de imposto sobre imposto, encarecendo a obra.

Indicado para:

Contratação de atividades técnicas como elaboração de estudos, projetos e laudos.

Construções que possuam precisão na estimativa de quantitativos e poucas incertezas.